"A Camila foi a primeira menina que beijou o Luan, que não causou a 3ª Guerra Mundial", essa é a mensagem mais vista pela estudante de jornalismo de Maringá, Camila Munhoz Maciel, 20, que viu sua vida – pelo menos virtual – mudar completamente desde o último domingo (29), quando em depoimento para o programa Domingão do Faustão, revelou que foi a primeira menina que o sertanejo Luan Santana beijou. A estreia do cantor com as mulheres aconteceu em 2004, quando eles estudavam juntos no Colégio Regina Mundi, em Maringá.
Em menos de dois minutos após revelar o feito, mais de 200 pessoas já a seguiam no microblog Twitter. Em pouco tempo, de aproximadamente 400 seguidores, o número foi para 2.776 fãs do "Gurizinho" acompanhando o que ela fazia nas redes sociais. "Não medi a repercussão que ia dar, mas sabia que algo ia acontecer, afinal, era o Domingão do Faustão e era o Luan Santana", diz.
Quando viu o resultado de sua aparição em rede nacional, o que a tranquilizou foi o carinho que recebeu do público. "A minha primeira reação foi: 'ferrou, me escondam', mas fiquei feliz quando vi que as mensagens eram positivas", conta.
O beijo
O beijo entre Camila e Luan aconteceu quando os dois tinham 13 anos, durante um trabalho escolar na casa de uma amiga em comum, Thalyta, que também deu depoimento no programa do Faustão.
Segundo a jovem, eles estavam em frente ao computador, quando Luan tomou a iniciativa de beijá-la.
Ela descreve que a reação depois foi "Ih, e agora?", com direito a silêncio constrangedor. Na época ela não era afim dele, tanto que não chegaram a namorar, e nem mesmo a ficar juntos novamente. "Foi algo de momento. Sem malícia", lembra.
Camila não sabia do feito. O segredo foi descoberto em entrevista recente que Luan deu à revista Capricho, onde descrevia a cena do primeiro beijo.
Segundo ela, os fãs não têm papas na língua. Perguntam se o cantor era safado, se rolou 'mão boba', ou se foi bom. Camila se limita a dizer que "foi bom e não teve mão boba, ponto".
Na TV
Quando a produtora do Domingão do Faustão ligou, querendo resgatar alguma história dos tempos de colégio, Camila acabou contando. "Quando vieram gravar, eu falei que achava melhor não tocar nesse assunto, que era uma exposição sem necessidade. Mas ela argumentou que era uma história que os fãs ainda não conheciam, e me convenceu", revela. O medo dela, no momento da gravação, era que não parecesse uma "Luanete desesperada".
A opinião do namorado também contou na hora de dar o depoimento. "Perguntei para ele se devia falar sobre isso. Ele aconselhou a pensar bem sobre quais palavras usar, e agora fica me sacaneando, tirando sarro", conta Camila. Se ele achou ruim? "De forma alguma, isso faz muito tempo".
Repercussão
No momento em que a reportagem de odiario.com entrou em contato, por telefone, foi a mãe de Camila Munhoz Maciel que atendeu a ligação. Questionada sobre o que vem acontecendo com a filha, ela acha graça. "Achei bacana, foi uma coisa bem deles. Se o Luan fosse outro tipo de pessoa, ficaria meio assim, sabe? Mas ele é muito querido", diz. Ela, que só descobriu a história há pouco tempo, aproveita para brincar com a relação de mãe e filha. "E eu achando que ela me contava tudo! Falei: ah, sua danadinha. Vocês eram amigos!", disse, rindo. "Ela ficou surpresa, entregou ele legal".
Já se passaram três dias desde a exibição do programa, e a estudante ainda não absorveu todas as mensagens que recebeu até então. A gravação foi feita no início de dezembro do ano passado, e seria uma surpresa para o cantor. Quando o programa foi gravado, Luan entrou em contato com Luciano Ferraz, que também deu seu depoimento sobre os tempos de escola. "Ele disse que ficou feliz com a nossa participação, mandou um beijo e agradeceu", diz.
O fato de a situação ser revelada agora, depois de tanto tempo, não muda tanto a rotina de Camila, que se encontrou com ele dois anos seguidos na Expoingá, durante a coletiva de imprensa. Ao contrário do que os fãs questionaram, ela não tem privilégio algum – ele não a segue no Twitter e não mantém contato. "A questão de ter privilégio não tem nada a ver, não dá para se apegar em minúcias", garante.
